https://www.youtube.com/watch?v=-NCCjm3Ydpk&feature=related
http://youtu.be/-NCCjm3Ydpk
Parte 10, o final do filme.
Um suspense que chegou para redefinir o gênero, com sinceros sustos, um climão e o melhor final de todos os tempos.
Existem aqueles filmes que aparecem de anos em anos para redefinir os gêneros nos quais são incluídos. O suspense já não era mais o mesmo, os filmes ou só mostravam mortes ou então não conseguiam criar climas fortes o suficiente para deixar os telespectadores grudados em suas poltronas. Foi quando, em 1999, M. Night Shyamalan incluiu-se nessa lista de renovações, e em plena crise de novas idéias que Hollywood vem passando nos últimos anos, O Sexto Sentido explodiu.
As atuações são perfeitas, indiscutíveis. Mas há um ponto a se destacar: Haley Joel Osment. O jovem simplesmente destruiu tudo o que havia na época, lançando-se para o mundo como a maior revelação em termos de atores.
Malcolm Crowe (Willis) é um renomado psicólogo que, depois de uma noite em uma premiação pelas suas conquistas na profissão, volta para casa com sua mulher, ambos um pouco além da conta na bebida. No quarto, um antigo paciente, no qual Malcolm falhou com o tratamento, não o ajudando, tenta justiça com as próprias mãos, o baleando. Não, aqui Willis não pega uma metralhadora e um lança mísseis e parte sozinho contra um exército inteiro em busca da vingança. É um filme muito mais delicado, complexo.
Seis meses depois, recuperado do ocorrido, ele tem um novo paciente, Cole Sear (Haley Joel Osment), um jovem com problemas sociais com todos que lhe rodeiam. Ele possui um dom não muito agradável, que guarda isso só para si, nunca compartilhou tal informação com ninguém, o que deixa sua mãe e Malcolm ainda mais confusos para descobrir o que há de errado com o menino. Ele sabe que, mesmo falando a verdade, ninguém irá acreditar nele.
Com o desenrolar da trama, Malcolm está completamente empenhado (e perdido) no caso. Tamanho empenho possibilita um drama paralelo: o risco que corre o casamento de Malcolm, pois a falta de atenção com sua mulher a incomoda. A cena em que Cole conta seu dom para Malcolm virou ícone do suspense atual, talvez uma das cenas mais clássicas da história. É emocionante, tocante e macabro ao mesmo tempo, isso se tal mistura for possível.
Tecnicamente é um filme perfeito. A fotografia é escura e bem planejada com os ângulos de câmera, sempre com as melhores tomadas perfeitamente iluminadas. A maquiagem dos fantasmas é fantástica, acentuando-se ainda mais na realidade pelo envolvimento e situação no qual os fantasmas aparecem. O clima é completamente assustador, as músicas arrepiam cada cabelo de seu corpo e os gritos fazem parte da história de qualquer um que assista de modo bem envolvido.
O Sexto Sentido veio para redefinir o suspense atual. Tem histórias paralelas, muitos sustos, um clima fantástico, perfeitas atuações, músicas completamente envolventes e o melhor final de todos os tempos.
• Sinopse:
O Dr. Malcolm Crowe é um respeitado psicólogo, mas que tem na consciência ter falhado com um antigo paciente. Quando tem a oportunidade de ajudar o jovem Cole, o doutor descobre que o caso pode ser muito mais grave do que qualquer outro que já enfrentara. Afinal, o menino tem o trauma de ver os mortos.
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