sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Apenas um artigo de opinião... Será?

(Aqui fica o famoso artigo.) "Acho parvo o refrão da música dos Deolinda que diz «Eu fico a pensar, que mundo tão parvo, onde para ser escravo é preciso estudar». Porque se estudaram e são escravos, são parvos de facto. Parvos porque gastaram o dinheiro dos pais e o dos nossos impostos a estudar para não aprender nada.

Já que aprender, e aprender a um nível de ensino superior para mais, significa estar apto a reconhecer e a aproveitar os desafios e a ser capaz de dar a volta à vida.

Felizmente, os números indicam que a maioria dos licenciados não tem vontade nenhuma de andar por aí a cantarolar esta música, pela simples razão de que ganham duas vezes mais do que a média, e 80% mais do que quem tem o ensino secundário ou um curso profissional.

É claro que os jovens tiveram azar no momento em que chegaram à idade do primeiro emprego. Mas o que cantariam os pais que foram para a guerra do Ultramar na idade deles? A verdade é que a crise afecta-nos a todos e não foi inventada «para os tramar», como egocentricamente podem julgar, por isso deixem lá o papel de vítimas, que não leva a lado nenhum.

Só falta imaginarem que os recibos verdes e os contratos a termo foram criados especificamente para os escravizar, e não resultam do caos económico com que as empresas se debatem e de leis de trabalho que se viraram contra os trabalhadores.

Empolgados com o novo ‘hino’, agora propõem manifestar-se na rua, com o propósito de ‘dizer basta’. Parecem não perceber que só há uma maneira de dizer basta: passando activamente a ser parte da solução. Acreditem que estamos à espera que apliquem o que aprenderam para encontrar a saída. Bem precisamos dela."

artigo publicado em
http://www.destak.pt/


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‎"Não consegui deixar de responder... então, enviei o seguinte e-mail à "parva":

"Cara Isabel Stilwell,

"Antes de mais espero que este a-mail a encontre bem, se é que algum dia chegará aos seus olhos. Espero que sim!
Custa-me acreditar que alguém com o seu nível possa sequer pensar em fazer um artigo com este título e teor (o artigo encontra-se transcrito abaixo). É ridícula a forma como pensa e a falta de informação que pelos vistos tem, porque a demonstra, nos assuntos por si abordados no mesmo.

Primeiro de tudo, vou-me identificar e situá-la um pouco, para que possa ter uma noção do porquê desta minha reacção ao seu artigo. O meu nome é Gonçalo Morgado Marques, tenho 25 anos e sou formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada (sim, uma universidade privada! Que parvo que sou por gastar tanto dinheiro em estudos!). Trabalho desde os meus 15 anos, logo já conto com 10 anos de trabalho e respectivos descontos. Habituado a fazer a vida sem depender de ninguém, cedo me apercebi que era realmente importante ingressar numa formação superior, tentando assim, com o tempo, melhorar a minha condição de vida. Com grande sacrifício pessoal e também dos meus pais, consegui fazer o curso de direito e terminá-lo nos 5 anos (duração do curso). Digo sacrifício porque ao longo de todo o meu curso não fui só um estudante, fui também um trabalhador por conta de outrem! Se não tem noção, digo-lhe já que não é tarefa nada fácil e pouco ou nada compensadora para quem aufere 750€/mês (o que já é muito bom!). Tal não é o meu espanto que quando acabo o curso e sou obrigado a fazer um estágio profissional de 2 anos (inerente à profissão de advogado em que pretendia ingressar) e me dizem que não existe nenhuma obrigatoriedade de pagamento de tal estágio, ou seja, seria um escravo (é essa a definição que tenho). Tentei vários escritórios de advogados e havia sim os que realmente pagavam aos seus estagiários (cerca de 5%), mas as funções eram sempre as mesmas e pouco ou mesmo nada se aprendia (o estágio serve para isso mesmo, aprender!). Optei por um escritório de advogados mais pequeno em que pudesse realmente aprender qualquer coisa, mas tal como 95% dos escritórios em que fiz entrevistas, este não pagava aos estagiários. TORNEI-ME UM ESCRAVO! Ou melhor, PIOR QUE UM ESCRAVO pois pagava para trabalhar (despesas de transporte, alimentação, telemóvel, entre outras). E no meio disto tudo, como pagava essas despesas!? Com outro trabalho, que me pagava e em que tinha funções que V. Excia certamente considera “inferiores”. Ou seja, para me sustentar e sustentar o meu estágio fui forçado a ter dois Trabalhos (muita gente diria empregos, mas eu digo TRABALHO!). Certo e sabido que a energia e o ânimo para manter esta situação foi-se desvanecendo, tornando-se a mesma, com o tempo, impraticável! Tomei uma decisão, abdiquei dos meus sonhos e EMIGREI! Hoje, estou a viver em Maputo, Moçambique, trabalho num escritório de Advogados conceituado, em que sou Consultor Senior (imagine-se em Portugal ser senior com 25 anos, IMPENSÁVEL!). Tenho a minha vida de novo nos carris e não tenciono sair daqui..."
‎"Mas eu não estou a responder a este seu artigo para falar de mim, agora que já a situei, posso passar à minha crítica às barbaridades (peço desculpa, mas não encontro outro nome para definir) que escreveu neste artigo.
Sempre me disseram q...ue para criticarmos alguém devemos primeiro colocar-nos nos sapatos dessa pessoa. Experimentou colocar-se nos sapatos de um comum jovem português? Digo comum, referindo-me aqueles, que tal como eu, não têm pais influentes que conseguem “cunhas” e “tachos” para os filhos! Não encare isto como uma crítica a esses jovens, porque não é.. nessa posição faria talvez o mesmo... Agora coloque-se nos sapatos de um jovem comum, recém licenciado, que
procura desesperadamente o primeiro emprego e tudo o que lhe oferecem são estágios de curta duração que nem remunerados são. Não pensaria na mesma linha que a Ana Bacalhau (vocalista dos Deolinda)? Eu acho que sim! E mesmo aceitando essa proposta, na esperança de: “eu vou provar as minhas capacidades e irei ficar nesta empresa”, essa esperança irá, na GRANDE maioria dos casos, sair frustada. Pois qualquer empresa prefere contratar mais um “parvo” (como refere) que irá preencher aquele lugar e a quem não terá de dar boas condições, nem mesmo pagar
o que quer que seja. Já se colocou nestes sapatos?

Como directora de um meio de comunicação era inteligente da sua parte informar-se sobre os assuntos sobre os quais escreve. Sabia que em termos proporcionais, são mais os desempregados com Formação superior do que aqueles que não a têm!? Ainda acha “parvo” o refrão da música dos Deolinda? Explique-me por favor o que se aprende num curso superior que nos possa fazer dar a volta a esta situação! Como, com o que aprendemos, podemos dar a volta à precariedade laboral, à ganância de gestores e empresas, à ganância política, ao aproveitamento de quem precisa e ao “desumanismo”. Ainda digo mais, vá para uma faculdade de hoje e, SEJA ELA QUAL FOR, veja se ainda mantém esta definição de ensino superior, face à realidade que hoje se vive.. Parva é esta sua frase: “aprender a um nível de ensino superior para mais, significa estar apto a reconhecer e a aproveitar os desafios e a ser capaz de dar a volta à vida”. Acho que não está totalmente ciente da realidade social dos dias de hoje nem àquilo que se passa à sua volta... Talvez tenha ficado perdida num dos seus romances históricos sobre raínhas e princesas.... OLHE À SUA VOLTA!!!

No seu “parvo” artigo, refere que 80% dos licenciados ganham duas vezes mais do que a média (comparando com aqueles que não têm licenciatura ou formação superior). Não duvido! Mas isso aplica-se aos licenciados que realmente têm um trabalho!!! Quando se faz um comentário destes deve-se ver “a coisa” por várias perspectivas e não só por aquela que mais nos convém! É “parvo” pensar e actuar assim! É ÓBVIO que a crise afecta-nos a todos e nós não somos as vítimas exclusivas! Mas tal como todos, temos o direito a demonstrar a nossa insatisfação! Não somos vítimas! Não somos os “Coitadinhos”... Mas como sabe, e certamente melhor que eu, é difícil um jovem ser ouvido, respeitado e entendido, porque pessoas como V. Excia têm ideias pré-concebidas e pouca ou nenhuma atenção dão. PARA SE APRESENTAREM SOLUÇÕES É PRECISO QUE QUEM AS TENHA SEJA OUVIDO! Não quer soluções? Não acha que deviam partir de nós (jovens)!? então oiçam-nos!! Estão à espera que apliquemos o que aprendemos!? Como? Para isso é preciso dar oportunidade aos jovens!! Onde está essa oportunidade? No trabalho precário? No trabalho escravo!? No trabalho a recibos verdes!? Essas coisas não foram criadas para nos escravizar, mas somos nós enquanto jovens que estamos a pagar por anos e anos de má gestão das gerações anteriores. Detesto generalizações e normalmente não as faço, mas como as fez, vou seguir a sua linha de raciocínio! Se estamos nesta situação a culpa é de quem!? Nossa!? Não me vai dizer que é da economia mundial!? Também é, é um facto, mas então e os anos de má gestão por parte dos políticos que pessoas da sua idade ajudaram a eleger? Então e se não estão contentes com a situação porque não se fazem ouvir? O nosso problema enquanto jovens é a vossa herança, são os problemas que vocês e mais ninguém ajudaram a criar! Ponha-se no “nosso” lugar de “parvos” e verá a sua atitude a mudar um pouco!

Esta resposta não tenta proteger aqueles jovens que pouca ambição e vontade têm, que os há! Mas sim defender aqueles, que como eu se sentiram ofendidos com aquilo que escreve.

Por isso, e em modo de conclusão, a única “parva” aqui, já ficou definida e dá pelo nome de Isabel Stilwell. Espanta-me que ainda esteja como directora do Destak e não como Directora de um Jornal Expresso, ou diria mesmo de algum conhecido jornal internacional! Ahhh, caso não tenha percebido, estou a ser irónico! Ponha um “parvo” (leia-se jovem) no seu lugar e verá que ele fará certamente um melhor trabalho ou, no mínimo, irá abster-se de escrever artigos de opinião “parvos”!

Lanço aqui um desafio. Vá para a rua nesse dia e fale com os “parvos”... verá que não são todos tão parvos como a Sra."

Os Melhores Cumprimentos,

GMM

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

black swan

http://trailerdefilmes.com.br/wp-content/uploads/2010/12/trailer-cisne-negro.jpg


"Até que ponto a palavra superação pode ser administrada? E a partir de quando perdemos o controle e nosso único desejo é o de ser o número 1 no que quer que façamos? Não é de hoje que os tablóides e os programas televisivos mostram o que artistas e desportistas são capazes de fazer para se manter no lugar mais alto do pódio ou em evidência na carreira, sempre conquistando novos papéis de destaque. O problema é justamente quando todos os limites do ético e do saudável são ultrapassados em nome de uma suposta fama ou mérito. E é aqui que reside o grande dilema da jovem bailarina Nina Sayers (vivida de forma intensa pela atriz Natalie Portman) no drama Cisne Negro, dirigido pelo cineasta Darren Aronofsky.


Escolhida como protagonista para a próxima montagem do balé Lago dos Cisnes, a promissora bailarina, ainda novata e não totalmente conhecedora das armadilhas que envolvem a sua profissão (e o mundo da dança de uma forma geral), tropeça em suas próprias dúvidas, divergências, na falta de coragem para assumir certos posicionamentos diante de uma mudança tão radical em sua vida, sem contar as sucessivas exigências vindas de dois focos distintos: a primeira dentro de casa, pela mãe, Erica Sayers (Barbara Hershey), uma relação praticamente possessiva, e a segunda profissional, enredada pela sedução e a cobrança excessiva de seu diretor, Thomas Leroy (Vincent Cassell, em atuação brilhante). Com o aparecimento da misteriosa rival Lily (a belíssima Mila Kunis), seus questionamentos internos chegam a uma condição que beira à loucura total. E somente com muita força de vontade e determinação será capaz de combater tantos "adversários".


Aronofsky mistura estilos que em muito lembra o cinema psicológico de Brian de Palma (principalmente pela condição claustrofóbica em que se encontra a personagem principal) e o estilo narrativo de Roman Polanski (com lembranças que remetem a Repulsa ao sexo). E dessa mistura de sobrenaturalidade com drama existencial ele cria uma metáfora para pensarmos o papel do ser humano numa sociedade tão exigente e que cobra tanto das pessoas, dividindo-a em dois grupos desiguais: os melhores e o restante da população. Com uma câmera na mão que surpreende ao focalizar a dor, o desespero e o sacrifício que envolve uma das formas de arte mais genuínas e fantásticas da história da humanidade, o diretor realiza mais uma película audaz - o que vindo dele é praticamente clichê, vide produções fortes em seu currículo tais como Réquiem para um Sonho e o seu trabalho anterior, o visceral O Lutador -, compondo assim uma cinematografia de extremos, algo que parece agradá-lo profundamente.


Em poucas palavras, Cisne Negro é subversivo por mostrar o balé além do espetáculo, das luzes e dos aplausos de agradecimento vindos do público. É forte, indigesto em alguns momentos - o cineasta não tem medo de pesar a mão ao retratar certas psicoses e desejos da artista que desce às profundezas de sua própria alma rumo ao estrelato -, brilhante. E, provavelmente, acredito que é isso que está faltando no cinema atual: um pouco de ousadia. E não meros efeitos especiais, ousadias tecnológicas e elencos esbeltos que mais funcionam como belas paisagens, porém sem conteúdo algum. A grandeza do filme está justamente em se expor, algo que a cinematografia mundial contemporânea parece estar desaprendendo nos últimos anos (Deus queira que não!)."


Trailer do Filme:
http://www.youtube.com/watch?v=5jaI1XOB-bs


via
http://culturaexmachina.blogspot.com/

Dieu est un fumeur de Havanes






http://www.youtube.com/watch?v=m30O27UBRiM&feature=player_embedded

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A Lenda do Contador de Histórias




http://www.youtube.com/watch?v=dg7llvf7Okc&feature=related

"Lembrar é fácil para quem tem memória"

SECÇÃO: Opinião

"Abaixo a corrupção a mentira e a falsidade! Viva a união sem ira e com verdade! por um país universal! Viva Portugal!

Como portuguesa e humana considero-me pessoa de bem; defini e caracterizei, a grande maioria dos humanos e também os portugueses como pessoas de bem.
Os portugueses são pessoas capazes. Os portugueses conseguem. Há humanos que são maiores, e há outros que são menores; Há Portugueses, com maiúscula, com raça, com a nobreza no carácter, capazes de mover montanhas e capazes de pensar todos os dias, que “ sim nos podemos” sim nós conseguimos; nós somos honestos, somos leais e verdadeiros, nas tentativas de resolução dos nossos problemas. Nós temos as soluções para os nossos problemas, e se eles continuam nós também continuamos a pensar nas soluções para esses mesmos problemas; só que infelizmente quem nos coloca os problemas na grande maioria das vezes fica no foco do nosso objectivo e acaba por ser a distracção que nos desvia da boa concentração na resolução para a solução e para a realização do nosso ideal. Somos os filhos de gema mas de raça, destemidos patriotas, e também há os filhos de gema mas da mãe, destemidos nas derrotas; são os portugueses de gema que nunca saem do ovo da galinha que os põe... Enfim galinhas essas feitas da gema de outras galinhas também e que não ajudam a melhorar ninguém... E claro que, com os ovos sem serem partidos a reprodução acontece a um tal aquecimento quase global, que nos põe a todos a ferver e com os neurónios e as hormonas às avessas, capazes de explodir ainda com relação das mágoas do passado que nos marcaram o presente difíceis de combater no nosso quotidiano e que nos deixam em desequilíbrio. Que nos deixam molhados com tanto suor... O importante é que tenhamos a coragem de o reconhecer solucionando-o de imediato, mal o consigamos.
O biorritmo, (conjunto de sensações, emoções e sentimentos que nos consomem como um combustível de um sistema importantíssimo do corpo humano como é o Sistema Nervoso Central), depende por consequência do nível entre o lado espiritual e o o nível do lado material em nossas vidas; se acontecem níveis paralelos e muito semelhantes, estamos em equilíbrio e se não acontecem entramos em desequilíbrio. Ou seja, se vivemos e se temos nas nossas vidas em valores materiais o que necessitamos, e, com os valores espirituais, sabemos repartir aquilo que não necessitamos com as pessoas certas em nosso redor entramos no equilíbrio naturalmente perfeito. Ter mais de um e menos de outro seja em que proporção é sempre prejudicial. Não ter nada ou não dar valor nenhum a nenhum dos lados, é a pobreza e a miséria final. A balança gera-se inútil, o biorritmo entra em lacuna, o desalinho acontece e quando tal sentimo-nos não pertença daquele contexto surpreendente que revolta e entristece. Viver a vida pode ter muitos significados…?
Ou seja, pode trazer óptimos resultados e ao invés pode também trazer consigo prejuízos avultados. Não podemos perder o equilíbrio por mais forte que seja o vento da tempestade; essa tempestade no peito que transforma e exercita a alma; Procurando uma maneira de ser nesse realismo que me faz viver num mundo tão meu e tão feliz. Mas, tenho medos, sou como os mortais, vou vivendo esse tempo, o tempo que a vida me permite; espelho de uma viagem que vai reflectindo e reflecte aquilo que sou, que dou, e que vou transformando. Da humanidade são as leis dos homens aquelas que alteram a natureza e a verdadeira essência das coisas e dos sentidos ou seja o real. Eu escolho e prefiro as leis do Universo e da Ciência ou seja àquelas que regem a pura e verdadeira essência da vida que nos consome. A Universalidade é preferível à Humanidade e isso podemos confirmar à vista desarmada.
Que humanidade? Onde viram os homens praticar a humanidade, viram também os vestígios da guerra e da maldade. A lixeira da traição e da falsidade que nos adoece porque cheira muito mal. A poluição da nação. Antes, enquanto se gastou o dinheiro com o supérfluo e com o que se não devia, ninguém pensava em causas humanitárias. O tanto que há para fazer em terras africanas, em defesa da universalidade, do biorritmo, do espaço, da vida, dos valores, das conquistas e dos prejuízos, da terra, da natureza e dos seres humanos.
"Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração."Esquecer...Esquecer...Esquecer será Sempre a melhor opção? Claro que não! Viver a vida pode ter muitos significados… Ou seja, Pode trazer óptimos resultados e ao invés pode também trazer consigo prejuízos avultados. Abaixo os Mal Intencionados! Abaixo os Conformados! Abaixo os que não se importam de ser enganados, chacoteados e roubados! ABAIXO A CORRUPÇÃO E ABAIXO A IMPUNIDADE! QUEREMOS VERDADE! QUEREMOS JUSTIÇA! QUEREMOS um País Universal! Viva Portugal!"

Manuela Pinheiro Fevereiro de 2011-02-05
(Reservado a Direitos de Autor)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

The Machine is Us/ing Us (Final Version)





http://www.youtube.com/watch?v=NLlGopyXT_g

A Verdade




http://www.youtube.com/watch?v=DL7tz03v8wc&feature=player_embedded#at=38

EM REDE

Virou moda debater-se redes sociais nas próprias redes virtuais com os seus calcanhares de Aquiles, de jornalistas, de políticos, de artistas e de gente comum… como eu (?).

Dizer bem desta teia é que parece não ser muito in. Já não vende, já não cativa, já não aproxima. Nada como uma apurada polémica quando já ninguém acredita em finais felizes, quanto mais em princípios! Adiante…

Há muito que fui desafiada para escrever sobre estas relações, e ralações, virtuais por onde deixo que os meus dedos, as minhas emoções e o meu tempo se movimentem há quase uma década. (Numa página não me vai ser fácil, nem sequer resumir!)

O que por aqui me mantém não é a máquina, são as pessoas e o que têm para me ensinar, ou melhor aquilo que me permito aprender com elas tentando não desperdiçar a minha inteligência ou a minha ética, por estes caminhos cada vez mais navegados.

Vou experimentar ser coerente (sem o ser) e materializar de forma pouco concreta e muito sucinta sobre o que nos faz ir e vir, e vir e ir.

É uma janela aberta à informação e comunicação. Aqui não há discussão possível. O que cada um faz daquilo que recebe da “virtualidade” é que pode trazer gigantes benefícios ou todos os seus avessos, se mal usados. (O que fazemos da “realidade” será muito diferente? Cá fico com as minhas preciosas dúvidas.) Mas as redes sociais vão em vantagem na velocidade com que as coisas acontecem. Ama-se à pressa. Apedreja-se devagar. E confunde-se intimidade com à vontade.

Por vezes, encontramos as redes sociais aparente e secretamente fechadas na caixa de Pandora. Os seus malefícios envolvem-se com laços. O papel de embrulho está à vista nas passerelles dos egos e dos "alteres". E nesta feira vendem-se vaidades a custo zero pelo que há sempre quem as compre! É a inveja disfarçada de incómodo. Todos querem ser especiais. E quando há quem tenha valor e seja valorizado, é a guerra aberta ao ouro do outro eu. Todos querem estar no teu lugar, ler o que tu lês, sorrir como sorris, ouvir o que tu ouves, escrever o que tu escreves, sentir o que tu sentes simplesmente pelo que és. Enquanto se observa, pensam e moldam-se, porque o que causa intrinsecamente desconforto é haver quem seja o que se tornou, pela incapacidade de conquistar o prazer do que gostaria ser.

Podemos usar a net para proveitos profissionais, ou mesmo para fins pessoais. A nós, que lhe temos acesso, foi-nos dada a liberdade de usufruto quando queremos, com quem queremos, da forma como queremos e até onde queremos. Cada um per si e que se cuide! Esqueçam o "todos por um” ou o “um por todos" (talvez se abram excepções no Farmville do Facebook, onde se oferecem de mão beijada pregos, tijolos e tábuas para a tua quinta, ou sexta, mansão). Eu cá ando precavida porque sei que o big brother, anda à espreita… malandro!

Foge-se bem à solidão e nunca se está dolorosamente só. Há sempre quem nos vigie, nos ame e nos castigue.

Nas redes sociais já encontrei amigos com quem julgava nunca mais me vir a cruzar. Já fiz novos. Já me desfiz de velhos. Já perdi uns. Já dei lugar a outros. Já me apaixonei. Já me feri. Já me ri até me engasgar. Já chorei depois de me desligar. Já partilhei. Já recebi. Já interagi com gente nova e gente muito madura, gente podre, gente rica e gente séria. Já dividi, subtrai e multipliquei-me em amizades com muito, pouco ou nenhum valor. Já dei as boas-vindas com um sorriso e as despedidas em pranto. Já me entreguei mais na escrita interactiva do que numa mesa redonda de gente bonita. Já me escondi e observei. Já me esqueci e revelei-me. Em situações limite, já me vali do deus do Control+Alt+Delete.



Já tudo. Já muito. Já pouco. Já nada.


Susana Venenno

21.03.2010

http://www.truca.pt/mulher_literal.html
© Todos os Direitos de Autor reservados

nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto

U2




http://www.youtube.com/watch?v=2y7WmEVj3VE

- que paixão?

«Li algures que os gregos antigos não escreviam necrológios,
quando alguém morria perguntavam apenas:
tinha paixão?
quando alguém morre também eu quero saber da qualidade da sua paixão:
se tinha paixão pelas coisas gerais,
água,
música,
pelo talento de algumas palavras para se moverem no caos,
pelo corpo salvo dos seus precipícios com destino à glória,
paixão pela paixão,
tinha?
e então indago de mim se eu próprio tenho paixão,
se posso morrer gregamente,
que paixão?
os grandes animais selvagens extinguem-se na terra,
os grandes poemas desaparecem nas grandes línguas que desaparecem,
homens e mulheres perdem a aura
na usura,
na política,
no comércio,
na indústria,
dedos conexos, há dedos que se inspiram nos objectos à espera,
trémulos objectos entrando e saindo
dos dez tão poucos dedos para tantos
objectos do mundo
e o que há assim no mundo que responda à pergunta grega,
pode manter-se a paixão com fruta comida ainda viva,
e fazer depois com sal grosso uma canção curtida pelas cicatrizes,
palavra soprada a que forno com que fôlego,
que alguém perguntasse: tinha paixão?
afastem de mim a pimenta-do-reino, o gengibre, o cravo-da-índia,
ponham muito alto a música e que eu dance,
fluido, infindável,
apanhado por toda a luz antiga e moderna,
os cegos, os temperados, ah não, que ao menos me encontrasse a paixão
e eu me perdesse nela
a paixão grega»

A Faca não Corta o Fogo, Herberto Helder (Ed. Assírio & Alvim, pp. 205-206)

via
(Bruno Sousa Vilar)
http://nomadaonirico.blogspot.com/

também aqui
http://novaziodaonda.wordpress.com/

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quilty

Quilty - A Blog For the Newer Quilter

Many of today's newer quilters come to the craft with little to no knowledge of quilting basics; the home-economics classes our mothers took were replaced by computer classes when we were in school. Quilty will cover rudimentary quilting skills in addition to more advanced techniques, in hopes that after seeing just one episode or reading a few posts, every visitor will be excited to make a quilt of her very own. With style, class, and a sense of humor, Quilty aims to ignite new passion for the American quilt.

http://www.quiltersclubofamerica.com/blogs/mary_k_fons/default.aspx

Definição de Amor

‎"O amor é sublime e quer-se sem pingo de razão, o amor não se pensa não é equação, quer-se com paixão, com o coração, com o corpo todo, sem condições, restrições, inibições. Quer-se em tumulto. redemoinho, torvelinho. Não é chaise longue d...e ...reverendo Bonifácio, micro-ondas para re-aquecer. É fogo e é para ver. É amuo, zanga, contradição, mar revolto, borrasca, paraíso e furacão, fúria e reconciliação, é dar-se todo, é suado, magoado, sentido, esgotado e sempre renovado. É o mesmo e sempre diferente em seu ser. É sorriso nos lábios na quase exaustão. Não é balança, medida ou dimensão. O amor quer-se e ponto de exclamação."
(Susana Vale Mocho)

"I love you"




http://www.youtube.com/watch?v=fj1YdcfBgaU



http://www.quiltersclubofamerica.com/blogs/mary_k_fons/default.aspx



http://www.maryfons.com/

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Imperatriz 2011




Vídeo com a letra, o samba oficial de 2011 e imagens de desfiles da Imperatriz Leopoldinense.

Enredo: A Imperatriz adverte: Sambar faz bem à saúde

Compositores: Flavinho, Me leva, Gil Branco, Tião Pinheiro e Drummond

Um ritual de magia...
Oh! Mãe África
Do teu ventre nascia o poder de curar!
Despertam as antigas civilizações
A cura pela fé nas orações!
Mistérios da vida, o homem a desvendar...
A mão da ciência ensina:
O mundo não pode parar!

Uma viagem no tempo... A me levar!
O valor do pensamento a me guiar!
O toque do artista no Renascimento
Surge um novo jeito de pensar!

Luz - Semeando a ciência
A razão na essência, o dever de cuidar!
Luz - A medida que avança
Uma nova esperança que nos leva a sonhar!
Segredo - A "Chave da Vida"
Perfeição esculpida, iludindo o olhar...
Onde a medicina vai chegar?
No carnaval, uma injeção de alegria
Dividida em doses de amor
É a minha Escola a me chamar, Doutor!
Posso ouvir no som da bateria
O remédio pra curar a minha dor!

Eu quero é sambar!
A cura do corpo e da alma no samba está!
Sou Imperatriz, sou raiz e não posso negar
Se alguém me decifrar
É verde e branco meu DNA!



http://www.youtube.com/watch?v=z5-8Ku2IN0A&feature=related

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"Passo horas a olhar para a minha gata."

Mas, se me permite, falarei do gato. Ou da gata, para ser mais preciso. É talvez o membro da família que eu mais inveje: será possível passar pela existência de uma forma tão serena, tão ociosa, tão elegante? […] Tudo nos gatos é insultuoso para nós e para as nossas vidas. A começar pela relação que eles mantêm com o tempo. Nós somos seres temporais por definição: vivemos sempre carregados de passado ou de futuro; do que fomos ou seremos; entre as memórias e as aspirações; e com a certeza da morte à nossa espera. Somos, numa palavra, patéticos. Esta específica temporalidade descentra-nos do presente, atira-nos para fora dele. Mas os gatos, pelo contrário, vivem cada momento de uma forma completa, total. E sabe porquê? O Mark Rowlands explica isso num livro notável sobre lobos: porque para os gatos, como para os lobos, a felicidade não se faz por adição - adição de novas experiências; novos lugares; novos objectos; novos projectos; novos amores. Essa dança macabra é só nossa. A felicidade dos gatos faz-se por repetição. Eles repetem o que lhes é significativo. Passo horas a olhar para a minha gata. Aprendi mais com ela do que em anos e anos de leituras filosóficas.

JPC, em entrevista à Pública

via
http://deolhosbemfechados.blogs.sapo.pt/

Jurassic Park : Bałtów ,Poland

"He was not mine"



Meryl Streep recites "To an athlete dying young" at Denys funeral.

"The time you won your town the race /We chaired you through the market-place; /Man and boy stood cheering by, /And home we brought you shoulder-high...

Smart lad, to slip betimes away /From fields where glory does not stay /And early though the laurel grows /It withers quicker than the rose...

Now you will not swell the rout /Of lads that wore their honours out, /Runners whom renown outran /And the name died before the man...

And round that early-laurelled head /Will flock to gaze the strengthless dead, /And find unwithered on its curls /A garland briefer than a girl's."