“[…] as mães são assim; nunca se convencem que têm em casa meninos grãos-de-milho.
[…]
Era mais fácil desenterrar um pote de libras do que descobrir um homem bom e de grande coração. […] e começou a procurar tesouros sem ser nos livros. […]... Mas ninguém era um tesouro verdadeiro. «Talvez tenha de ir mais longe para achar tesouros desses. Talvez à Índia ou ao Brasil!» E pôs-se a caminho. […] Dedicou toda a sua vida a essa tarefa, mas tinha a impressão de que não avançava um passo, nem mesmo um passo dum menino grão-de-milho. O mundo continua à espera dos tesouros que ninguém é capaz de descobrir e que ninguém pode comprar. Mas vai-se vivendo, umas vezes bem, outras vezes mal, ou assim-assim.” Agustina Bessa-Luís, Contos Amarantinos
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Era mais fácil desenterrar um pote de libras do que descobrir um homem bom e de grande coração. […] e começou a procurar tesouros sem ser nos livros. […]... Mas ninguém era um tesouro verdadeiro. «Talvez tenha de ir mais longe para achar tesouros desses. Talvez à Índia ou ao Brasil!» E pôs-se a caminho. […] Dedicou toda a sua vida a essa tarefa, mas tinha a impressão de que não avançava um passo, nem mesmo um passo dum menino grão-de-milho. O mundo continua à espera dos tesouros que ninguém é capaz de descobrir e que ninguém pode comprar. Mas vai-se vivendo, umas vezes bem, outras vezes mal, ou assim-assim.” Agustina Bessa-Luís, Contos Amarantinos
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